Neste blog você encontra resenhas de livros de nosso acervo, além de outras seções voltadas às artes em geral, ao entretenimento, à tecnologia, à ciência e outros assuntos.
O sarau é um evento cultural ou musical onde as
pessoas se encontram para se manifestarem artisticamente. Nele pode haver dança, música, récitas de poesias, leituras de trechos de livros etc. Entretanto, o mais importante é o clima de descontração presente nesses encontros, o que os torna ainda mais especiais.
Veja como é simples organizar um sarau
É uma boa ideia que se forme uma comissão para organizar o evento. Deve ser um grupo entrosado no qual as atividades possam ser divididas. Essa comissão poderá fazer a relação dos alunos e professores participantes e o que cada pessoa ou grupo fará artisticamente (declamar, tocar, cantar, dançar etc.) Por fim, é preciso definir o horário de início e a duração do evento para poder montar um cronograma informativo mais preciso para os convidados.
Espaço e tempo Dependendo do tamanho do evento é preciso que se escolha um local amplo onde as pessoas possam circular no dia e horário do evento. Não
se esqueça da acessibilidade para os convidados. Além disso pense
em uma decoração temática e atrativa, e, também, se existe a possibilidade de servir petiscos e bebidas para os convidados e participantes. Lembrando que tudo deve estar
relacionado ao objetivo do sarau, o que ele pretende promover. Busque parceiros que possam auxiliar tanto com
incentivo financeiros quanto emprestando equipamentos que serão necessários
para a realização do evento.
Diferencial Convidar aqueles alunos, professores e funcionários que já exerçam alguma atividade artística para se apresentarem ajuda a abrilhantar o evento. Organize momentos de
confraternização com os convidados, mesmo que sejam poucos os mobilizados,
busque o máximo de interação e procure entreter os convidados durante o evento.
Organize um espaço de interação onde os participantes que apenas estão
visitando o evento possam contribuir de alguma forma com o evento, seja com uma
poesia própria ou de algum autor famoso
Divulgação Mobilize a escola, crie convites
personalizados e divulgue para todos. Espalhe cartazes divulgando o evento, horário de realização etc. Lembre-se que pode contar coma a internet na divulgação do evento através dos grupos, nas mídias sociais.
“Com os dedos calejados,
segura tocos de lápis como e fossem facas e escreve com vigor, letras de sangue
e beleza.”
A capa da HQ Carolina, de
Sirlene Barbosa e João Pinheiros, mostra a escritora coberta por letras.
Intencional ou não, a bela edição da Veneta, possibilita um prelúdio do que é a
história da escritora que melhor descreveu a favela. Carolina Maria de Jesus escreveu
“Quarto de Despejo” contando a vida na favela e colocando seus pensamentos no
papel. Esses pensamento foram descobertos pelo jornalista Audálio Dantas, que
na época apurava uma matéria para o jornal Folha da Noite (hoje Folha de São
Paulo) e deu visibilidade a obra de Carolina, o que resultou na publicação do
livro e popularização da escritora.
A HQ reúne o apurado trabalho
de pesquisa de Sirlene e o desenho sensível de João. Com ampla referência
bibliográfica, Sirlene joga luz sobre a história da escritora, que embora tenha
se tornado famosa na época e traduções em diversos países, sempre esteve em um
espaço marginalizado da literatura nacional. Negra, pobre e favelada, Carolina
usava suas letras para contar a Canindé, muitas vezes expondo os malfeitos de
seus vizinhos e as confusões que geravam. Era rejeitada na favela e fora dela e
cinquenta anos depois, ainda não tem sua obra valorizada e alçada aos clássicos
da literatura.
Se por um lado, a preocupação
em apresentar uma biografia precisa é louvável, por outro, a HQ transmite a
sensação de correr em alguns trechos e se alongar desnecessariamente em outros.
É apenas um pequeno incômodo, que não chega a prejudicar realmente o fluxo da
leitura. A HQ é muito coerente e apresenta uma um retrato da escritora até
encontrar o sucesso e talvez seja justamente a coerência e linearidade que
provoque certo desconforto. Carolina é uma HQ linda, inteligente e necessária,
mas não se arrisca muito dentro do quadrinho. Entrega o que promete e arte é
belíssima, mas embora o tema seja inovador, caberia mais ousadia em sua
apresentação.
Resgatar artistas que desafiem
uma norma de intelectualidade branca e elite é valorizar a diversidade de
narrativas e possibilidades que um país plural como o nosso abriga. Em tempos
de discussão sobre os direitos das minorias políticas, precisamos questionar o
porquê de não lermos Carolina na escola, o porquê de não conhecermos sua obra
em profundidade.
(Fonte: FARIAS, Meire. 1Resenha
Por Dia: Carolina (Sirlene Barbosa e João Pinheiros). Disponível em: armazemdacultura.wordpress.com
/ https://bit.ly/31JsEzp)
- PEDROSO, Gustavo. Resenha: Carolina, de Sirlene Barbosa e João Pinheiro. Disponível em: gibiteriadiagonal.wordpress.com / https://bit.ly/30bZRmn
- SIMÕES, Isabelle. Carolina: literatura, classe, gênero e raça. Disponível em: deliriumnerd.com / https://bit.ly/3oFi7xH
VÍDEO-RESENHA SOBRE ESTA OBRA
Mais Carolina: Diário de Bitita e a HQ Carolina (Fonte: canal Aline Aimee - YouTube / https://bit.ly/3pG9yC3)
QUEM FOI CAROLINA DE JESUS?
(Foto: Acervo Nacional)
Carolina Maria de Jesus é uma das
primeiras autoras negras publicadas no Brasil e teve sua vida atravessada pela
miséria e pela fome. Favelada e catadora de papel, narrou em seus escritos a
vida dura que teve desde a infância.
Além de instrumento de denúncia
social produzido por alguém que efetivamente vivia nessas condições de vida
devastadoras, suas mais de cinco mil páginas manuscritas, entre romances,
contos, crônicas, poemas, peças de teatro, canções e textos de gênero híbrido,
dotadas de estilo próprio, confrontam os ditames da tradição literária e da
norma padrão culta da língua. Carolina foi publicada em mais de 40 países e
traduzida para 14 línguas.
Natural da cidade de Sacramento,
sudeste de Minas Gerais, Carolina Maria de Jesus nasceu em 14 de março de 1914.
De origem muito humilde, era neta de escravos e uma entre os oito filhos de uma
lavadeira analfabeta. Desde criança manifestava o desejo intenso de aprender a
ler e a curiosidade incessante sobre o mundo — tudo perguntava, tudo queria
saber.
Incentivada por uma das freguesas
de sua mãe, Carolina ingressa aos sete anos no Colégio Alan Kardec. Cursa a
primeira e a segunda séries do primário, mas teve que deixar a escola, pois a
mãe não conseguia mais manter a si e aos filhos na cidade e resolveu mudar-se
para a roça. Moraram ainda em diversos outros lugares, como Ubatuba, Franca e
Ribeirão Preto, sempre lidando com dificuldades. Passaram fome, frio, não
tinham onde morar.
Carolina chegou a São Paulo em
1947. Sua rebeldia natural fazia com que não se adaptasse ao trabalho de
empregada doméstica. No ano seguinte, engravidou de um português, que a
abandonou. Na época, ninguém dava emprego para mãe solteira e Carolina foi
morar na rua. Foi então que chegou à favela do Canindé: o governador paulista
Adhermar de Barros mandara recolher todos os mendigos pelas ruas e despejá-los
num grande terreno à margem esquerda do rio Tietê.
Construiu seu próprio barraco,
onde nasceram seus três filhos, João José (1948), José Carlos (1950) e Vera
Eunice (1953), cada um de um relacionamento diferente. Carolina dizia que homem
algum ia entender sua necessidade literária, pois estava sempre às voltas com
os livros, os lápis, os cadernos, onde registrava tudo o que lhe cercava.
Foi no Canindé que seu talento
foi descoberto: um jornalista estava no local, em busca de material para uma
reportagem sobre a favela, que crescia acentuadamente. Viu Carolina ralhando
com um bando de marmanjos que não queriam desocupar o parquinho, ameaçando
colocar o nome deles em seu livro. O jornalista quis saber que livro era esse e
percebeu ali o talento da escritora. Publicou algum dos escritos no jornal e
reuniu os outros em Quarto de despejo, lançado em 1960.
A partir de então, Carolina
conheceu o sucesso e a ascensão social, sendo convidada para diversas
entrevistas e viagens, e virou assunto entre escritores de renome, como Rachel
de Queiroz e Manuel Bandeira. Lançou mais dois livros e gravou um LP com
canções de sua autoria. Foi traduzida para diversos idiomas e conhecida em
inúmeros países. Saiu finalmente da favela e mudou-se para uma casa no bairro
de Santana.
Entretanto o lampejo da fama
durou pouco: em suas próprias palavras, Carolina tinha virado um artigo de
consumo, alguém que é vista com curiosidade, mas descartada depois que a moda
passa. Teve de voltar à condição de catadora de papel para garantir sua
sobrevivência.
Morte
Carolina Maria de Jesus morreu no
dia 13 de fevereiro de 1977, com 63 anos, cansada, asmática, esquecida pelo
mercado editorial, morando num sítio em Parelheiros. Os livros publicados depois
de Quarto de despejo não tiveram o sucesso do primeiro. O descaso fez com que a
autora fosse preterida pelo cânone literário, mas a magnitude de seu trabalho
criativo ressurge, nos últimos anos, devolvendo-lhe o epíteto de grande
escritora que ela sempre soube ser seu.
Obras publicadas em vida
Quarto de despejo: diário de uma
favelada (1960)
Casa de alvenaria: diário de uma
ex-favelada (1961)
Pedaços da fome (1963)
Provérbios (1965)
Publicações póstumas
Diário de Bitita (1986)
Meu estranho diário (1996)
Antologia pessoal (1996)
Onde estaes felicidade? (2014)
Autora prolífica de diversos
gêneros textuais, Carolina morreu deixando muitos manuscritos que, até os dias
de hoje, não foram publicados.
(Foto: Acervo Nacional)
Quarto de despejo: diário de uma
favelada
Livro de estreia da autora, foi o
que lhe rendeu a fama e a importância em nossa literatura. Escrito em papéis
que coletava dos lixos e das ruas da metrópole, separados entre os outros
materiais recicláveis que garantiam o seu sustento, Quarto de despejo é um
compilado dos diários da vida de Carolina, e reverbera em suas páginas a dureza
da fome, o cheiro do lixo, a existência de tantos brasileiros que vivem em meio
à miséria e aos dejetos:
“Quando estou na cidade tenho a
impressão que estou na sala de visita com seus lustres de cristais, seus
tapetes de viludo, almofadas de sitim. E quando estou na favela tenho a
impressão que sou um objeto fora de uso, digno de estar num quarto de despejo.”
(Carolina Maria de Jesus, Quarto de despejo, 1960, p. 37)
Ao quarto de despejo destina-se
aquilo que não se quer mais, aquilo que se afasta dos olhos, que é descartável,
indesejado. O livro revela ao leitor as condições degradantes de quem vive das
sobras, num contexto de extrema pobreza na favela do Canindé, onde humanos
conviviam com ratos e abutres, e o rio Tietê, muito próximo, tantas vezes
inundava os barracos com lixo e dejetos.
A sujeira é um tema constante,
junto com a pobreza, a fome e o racismo: sem dinheiro nem para comprar sabão,
Carolina expõe o preconceito existente dentro da favela — um dos moradores
chama-a de “preta imunda e vagabunda” —, desfazendo, entre muitos outros
exemplos, o estereótipo do favelado unido e fraterno.
Ela mesma sentia-se superior por
guardar entre seus pertences livros como Os miseráveis, de Victor Hugo, Éramos
seis, de Leandro Dupré, e Primaveras, de Casimiro de Abreu, e acreditava
vingar-se de seus vizinhos: porque era preta, favelada e miserável, mas
escritora.
(Foto: Acervo Nacional)
“Eu sou negra, a fome é amarela e dói muito.
[...] E assim no dia 13 de maio eu lutava contra a escravatura atual — a
fome!”, diz a autora. A luta constante para conseguir dar de comer aos filhos e
alimentar-se repete-se incessantemente, dividindo espaço com os acontecimentos
da favela: a prostituição, os efeitos destruidores do álcool, a constante
violência de homens que espancam suas esposas e o quanto essas mesmas esposas
espancadas criticavam Carolina por esta não querer casar-se.
Quarto de despejo tornou-se um
best seller, ultrapassando a venda de 10 mil exemplares em uma semana, tendo
oito edições no ano de seu lançamento. Foi traduzido para 16 idiomas, publicado
em 46 países e é um importante meio de denúncia de um Brasil extremamente
desigual, uma tentativa literária de escapar a condições de vida sem o mínimo
necessário para a sobrevivência, retrato lúcido de um país racista, esfomeado e
sombrio, que não aparecia na grande mídia.
(Fonte: BRANDINO, Luiza. Carolina Maria de Jesus. Disponível em: mundoeducacao.uol.com.br / https://bit.ly/3LIYFcU)
OUTRA INDICAÇÃO DE BIOGRAFIA
- Carolina Maria de Jesus. Disponível em LITERAFRO (letras.ufmg.br/literafro) / https://bit.ly/3579Mf6
A palavra é uma onomatopeia utilizada no inglês pra representar algo como um bater de palmas, e é o nome dado as batalhas de poesia que se espalham Brasil (e mundo) adentro. Adentro e abaixo, já que é nas periferias do hemisfério sul do mundo que essa ferramenta-comunidade-ação mais tem ganhado espaço.
Slam (ou Poetry Slams) são batalhas de poesia falada que surgiram nos anos 1980 nos Estados Unidos. Muitos chamam de “esporte da poesia falada” e, como aparece no documentário recém-lançado Slam: Voz de Levante, o responsável por organizar o primeiro Slam, Marc Kelly Smith, alega que resolveu utilizar da lógica da competiçãocomo forma de chamar atenção para o texto e performance dos poetas.
O que ocorre em um Slam é semelhante ao que acontece nos saraus, porém com algumas regras simples:
Poesias autorais (decoradas ou lidas na hora) de até três minutos;
Proibição da utilização de figurino, cenário ou instrumento musical;
São escolhidos, aleatoriamente, cinco jurados na plateia que serão os responsáveis por dar notas de zero a dez. Leva a competição aquele que tiver a maior nota.
No Brasil, o Slam chegou em 2008, por intermédio da artista Roberta Estrela D’Alva, através do ZAP! Slam (Zona Autônoma da Palavra) na cidade de São Paulo. Não demorou para que viesse então o Slam da Guilhermina, que ocorre na periferia de São Paulo, lado leste do mapa, e tantos outros que foram surgindo, como: Slam Capão, Slam da Norte, Slam Paz em Guerra, Slam Resistência, Slam Caruaru, dentre muitos outros.
Mapa de saraus e slams no Brasil.
Hoje, no estado de São Paulo, estima-se que há cerca de 50 Slams. O movimento se espalhou pelo Brasil e, na estimativa geral realizada em 2018, havia cerca de 150 comunidades de Slam no país todo, sendo que em praticamente todos os Estados há pelo menos um.
A partir disso se estrutura um circuito de competição: cada Slam, ao encerrar seu ciclo no fim do ano, promove uma final que vale uma vaga para o Campeonato Estadual (SLAM SP, SLAM MG, SLAM RJ, SLAM BA, etc.) e este leva seu(s) representante(s) para o Campeonato Brasileiro de Poesia Falada – SLAM BR. É do Slam BR que sai a pessoa para competir no Campeonato Mundial que acontece na França. A poeta que o Brasil enviou em 2019 foi a mineira Pieta Poeta.
Muito mais do que só palavras
Durante muito tempo – e talvez ainda até hoje, em alguns momentos e espaços – se entendeu a poesia como algo elitizado, limitado aos círculos acadêmicos, porém, aquilo que aqui chamamos de literatura periférica ou marginal (marginal em relação a qual centro?) ou qualquer outro nome que é dado para essa poesia produzida nas favelas e periferias das cidades brasileiras, tem mostrado uma outra cara para a poesia escrita e falada.
O movimento dos Slams pegou carona no que já vinha sendo construído pelos Saraus, como o Sarau da Cooperifa ou o Sarau Elo da Corrente, e ajudou a espalhar esse vírus da literatura em ruas, praças, bares, universidades e escolas.
Essa ferramenta que é o Slam, além de ser uma impulsionadora de empoderamento individual, de superação de barreiras como a timidezou mesmo a falta de espaço para expor sua poesia, é também uma ferramenta de organização política coletiva. O movimento é hoje um forte aliado das causas sociais, um grande propulsor de visibilidade para as pautas negras, indígenas, LGBTQI+, feministas, pessoas com deficiência, anticapitalista, ambiental, etc.
O Slam é um espaço livre para se falar do que quiser: dor, amor, natureza, família; esses temas relacionados à sociedade são muito recorrentes nas poesias: o próprio surgimento de Slams voltados para um público específico é uma prova da capacidade de organização coletiva em torno da palavra. Entre alguns exemplos, estão:
Slam das Minas, onde apenas mulheres podem batalhar;
Slam Marginália, onde apenas travestis, pessoas trans e gênero-dissidentes podem batalhar;
Slam do Corpo, protagonizado por surdos, ouvintes e intérpretes;
Slam des Surdes, onde apenas pessoas surdas batalham, não havendo intérprete.
O Slam no espaço escolar
Para além de palco, microfone e competição, o Slam também se configura como um espaço livre, educativo e democrático de fala e escuta; não é à toa o seu sucesso entre jovens e adolescentes. Seja através dos vídeos no YouTube e Facebook, seja pela presença nas batalhas ou nas diversas oficinas realizadas por poetas nas escolas, a palavra poesia ganhou um outro significado para muitos estudantes.
Esse namoro entre a escola e o Slam levou a criação do Slam Interescolar em São Paulo, que é um circuito de batalha de poesia que ocorre em rede nas escolas públicas de São Paulo. Para além disso, há diversas escolas que utilizam o Slam como ferramenta pedagógica ou mesmo os trabalhos dos poetas dos Slams e saraus como referência nas aulas.
Uma escola na rua, uma ágora contemporânea, um esporte, uma comunidade, uma forma de expressão… O Slam é tudo isso e algo mais. Em tempos de defesa da democracia, defender e difundir o direito à palavra é um dever, e é pra isso que os Slams têm servido.
Grande é a importância de um espaço de voz para pessoas que têm sua voz negada em quase todos os outros, e de um espaço de escuta numa sociedade desacostumada a ouvir e aprender – com os mais velhos ou com os mais novos. A competição é o pano de fundo para esse fenômeno que se alastra e se levanta, aprendendo e ensinando uma velha lição que é incansavelmente repetida por diversos poetas: a poesia salva.
(Fonte: LUZ, Igor Gomes Xavier. O Que É Slam? Poesia, educação e protesto. Disponível em: profseducacao.com.br / https://bit.ly/3rTIyBx)
VÍDEOS
Slam: conheça a "batalha de poesia"
Slam ganha força nas periferias
do Brasil e cria geração de poetas urbanos. No Dia Mundial da Poesia, conheça a
“batalha de poesia”, movimento criado nos EUA que tem se tornado fonte de
conscientização no Brasil