Nessa ilha, Dos Santos, seus
descendentes e seus sucessores, através de várias gerações, vão superar todos
os empecilhos históricos, desde apoiar a saga emancipadora de um certo Simón
Bolívar y Palácios até enfrentar as tropas de dom João e Carlota Joaquina, reis
de Portugal, para criar o país mais moderno e desenvolvido das Américas - uma
monarquia constitucional, onde a língua oficial é o oiobomês e na qual não há
analfabetos.
Com doses de humor, aventura e
muita imaginação, Nei Lopes nos brinda com a história fictícia de uma nação que
já nasceu quase perfeita e que se desenvolveu tecnologicamente na mesma
proporção em que preservou e valorizou suas raízes afro-indígenas.
(Fonte: topleituras.com / https://bit.ly/3CHUzfF)
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OUTRAS RESENHAS SOBRE ESTA OBRA
- MADDOX, John. A revolução e a pedagogia do possuído no romance Oiobomé, de Nei Lopes. Disponível em: literafro.com.br / https://bit.ly/3r8hApA
- VIEIRA, Felipe. Oiobomé: A Epopeia de Uma Nação. Disponível em: goodreads.com / https://bit.ly/3oXc8Ua
VÍDEORESENHAS SOBRE ESTA OBRA
(Fonte: canal Sílvio de Almeida - YouTube / https://bit.ly/30LeXPx)
Nei Lopes - Imagem da Palavra - Parte 1
(Fonte: canal Imagem da Palavra - YouTube / https://bit.ly/3oQOAjz)
Nei Lopes - Imagem da Palavra - Parte 2
(Fonte: canal Imagem da Palavra - YouTube /https://bit.ly/3oKmJl6)
(Fonte: canal Roda Viva - YouTube / https://bit.ly/3oUgRFM )
(Foto: site Literafro) |
Músico desde 1972 é reconhecido nacionalmente pela parceria estabelecida com Wilson Moreira – renomado sambista brasileiro e por ter suas músicas gravadas pelos grandes intérpretes do samba nacional. Foi um dos precursores do pagode fundo de quintal – tendência que deu ao samba uma nova roupagem. Em declaração a Eduardo de Oliveira (1999), o autor menciona a importância reivindicatória dos sambas que compôs: hoje em dia, por exemplo, quando eu participo do grêmio recreativo de Arte Negra Quilombo e particularmente através dos sambas enredos de minha autoria e do Wilson Moreira com os quais nós desfilamos nos carnavais de 1978 e 1979, eu concluí que ali está tendo uma tribuna enorme, imensa, na avenida e no fato de gravar os sambas, sempre de forte conotação reivindicatória.
Além de músico e compositor, Nei Lopes é autor de uma obra constituída por contos, crônicas e poesias, que geralmente gira em torno da temática afro-brasileira. Militante da causa afro-descendente, desde os anos 70, foi chefe de gabinete e superintendente de Promoção Social na Secretaria Extraordinária de Defesa e Promoção das Populações Negras do Governo do Rio de Janeiro, no início dos anos 90 e, mais tarde, assessor da presidência da Fundação Cultural Palmares do Ministério da Cultura.
Como militante e poeta, o autor faz da sua poesia uma tentativa de conscientização da população negra. Sua condição existencial perpassa a sua obra, como manifestação de uma consciência crítica de quem não se identifica diretamente com a África – berço de seus ancestrais – mas com a periferia dos grandes centros urbanos brasileiros, onde os negros encontram-se inseridos. Segundo o crítico inglês David Brookshaw (1983), ao tratar da questão da consciência do eu-lírico em Nei Lopes, declara: a consciência negra de Nei Lopes faz parte de um ‘tropicalismo’ mais amplo, uma espécie de glorificação da cor, da vitalidade e da irreverência sensual da cultura brasileira (...). Para Lopes, as qualidades afro-brasileiras opõem-se à limitação da conduta social da burguesia branca, simbolizada pela gravata que sufoca e estrangula, pelo ritmo agressivo do branco que manipula e escraviza o negro, obrigando-a a acompanhar o ritmo dos interesses econômicos do branco.
Nei Lopes faz parte do Sindicato dos Escritores do Rio de Janeiro. Foi ganhador dos seguintes prêmios: Fernando Chináglia – Poesia (1970) e Golfinho de Ouro (1988) e da Medalha Pedro Ernesto – Câmara Municipal do Rio de Janeiro.
(Fonte: site literafro / https://bit.ly/3cFFTD7)
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