E. E. Professor Joaquim Pinto Machado Junior BLOG da SALA de LEITURA - eeprofmachadinho.blogspot.com
Neste blog você encontra resenhas de livros de nosso acervo, além de outras seções voltadas às artes em geral, ao entretenimento, à tecnologia, à ciência e outros assuntos.
sexta-feira, 31 de julho de 2020
SUPER DICAS #4: GEOGRAFIA É O PAPO DE HOJE!
LIVRO DA SEMANA: CONTOS PEREGRINOS, de Gabriel García Márquez
Gabriel García Márquez, também conhecido como Gabo, jornalista, romancista, contista e cineasta, foi um dos responsáveis pela popularização internacional da literatura latino-americana no século XX. Conciliando a escrita jornalística com a produção de obras de ficção, Gabo foi um autor engajado com a criação de uma literatura nacional e popular – o que lhe rendeu, entre outras premiações, o Prêmio Nobel. Traduzido para mais de 30 idiomas. (Fonte: site mundoeducacao.uol.com.br)
Para conhecer a biografia completa acesse: https://bit.ly/2XgKO6e
Para saber mais sobre a estética literária do REALISMO MÁGICO acesse https://bit.ly/2D8Y7yH
segunda-feira, 27 de julho de 2020
ARTE E CULTURA: Esculturas cinéticas dão vida a "animais de areia"
Esta semana, circulou pelo Whatsapp um vídeo do canal do YouTube Green Me, que a príncípio, parecia um pouco estranho, mas conforme ia se desenrolando, mostrava-se muito bonito e interessante. Nele, vemos "animais" enormes e esquisitos, feitos de madeira e outros materiais, andando por uma praia, por conta própria. Além da beleza estranha desses objetos de arte em movimento autônomo, a música do vídeo chama muito a atenção pelo clima que cria para as imagens, casando perfeitamente com elas e contribuindo, assim, para o todo do que se apresenta. É uma pena que as legendas em italiano são muito grandes e por vezes encobrem quase que totalmente as imagens. Mas, mesmo assim, vale a pena assistí-lo. Vamos saber agora, do que realmente se trata e quem é o responsável por esses estranhos animais praianos.
Theo Jansen é um artista-engenheiro holandês fascinado
por esculturas cinéticas, ou seja,
esculturas que se movimentam. O seu principal projeto ao longo da carreira é a
construção dos strandbeest (animais
de areia), que se movimentam autonomamente
pelas praias a ponto de perceberem perigos, como a água e os fortes ventos.
Eles são feitos com pequenos
tubos plásticos, que funcionam como pistões, formando "esqueletos" e,
ao mesmo tempo, "músculos". Há também a reutilização de garrafas
plásticas que servem como "estômagos" de ar. Os leques acima dos
"animais de areia" funcionam como canalizadores de vento para
preenchimento das garrafas. Quando estão cheias, elas impulsionam o movimento
dos "músculos".
Utilizando mecanismos binários da
computação, Jansen foi aprimorando suas invenções. Quando um modelo mais
recente de strandbeest se aproxima da água e suga o líquido em
vez do ar, o "animal" percebe a dificuldade e se locomove para a
direção contrária. Em momentos de forte ventania, um mecanismo é disparado e
uma viga de madeira é fincada na praia para que a invenção do holandês não
caia.
Querendo misturar as fronteiras entre arte e engenharia, Jansen afirma que seu sonho é poder soltar suas criaturas na praia e deixá-las "viverem suas próprias vidas".
(Fonte do artigo: site eCycle - Sua pegada mais leve / link: https://bit.ly/2X4eDXz)

Essa bicicleta não é exatamente o
produto mais prático do mercado, pois não leva você de um lugar para outro em
tempo recorde, mas certamente chamará a atenção de muita gente! Nesta bicicleta
de passeio, a roda traseira foi substituída por um esqueleto de metal com
quatro pernas acionadas pelos pedais. Essa estrutura, composta por mais de 400
componentes artesanais, levou sete meses para ser desenvolvida, sendo que
somente a montagem das hastes levaram três dias inteiros. Segundo eles, foram cerca de 3 horas por noite, de três dias por semana,
progredindo lentamente pelo layout, compra de material, maquetes, gabaritos,
corte, soldagem e aparafusamento, o que resultou em mais de 400 peças personalizadas e uma bicicleta diferente que realmente funcionava.
quinta-feira, 23 de julho de 2020
LIVRO DA SEMANA: 80 DEGRAUS, de Luís Dill
O livro 80 degraus traz o debate de temas bastante atuais e tem sido muito lido e discutido pelos jovens. Luís Dill, o autor, conseguiu expressar, através da história da personagem Patrício, histórias de influência familiar, conflitos da adolescência, a vida em sociedade e feminismo entre outras questões sociais.
Todo o enredo se baseia na personagem de Patrício, um menino de 16 anos, com ambições e sonhos como qualquer outro adolescente. Porém Patrício passa a ter um senso de justiça diferente das pessoas com as quais convive. E é justamente neste ponto da trama em que ela se torna um drama policial. A partir daí, as personagens passam a se relacionar com alguns mistérios que vão surgindo no decorrer da história.
A narrativa, que ocorre em clima de suspense, revela--se como um ótimo conteúdo para a realização de debates sobre questões sociais atuais dentro da escola, entre jovens e educadores.
E ninguém melhor do que o próprio autor para nos contar um pouco mais sobre sua obra. Assista ao vídeo abaixo.
(Fonte: canal Palavras Educação, YouTube, https://bit.ly/3eRQI3v)QUEM É LUÍS DILL?
Luís Dill (Porto Alegre, abril de 1965) é um escritor e jornalista brasileiro, formado em Jornalismo pela PUC / RS. Como jornalista já atuou em assessoria de imprensa, jornal, rádio, televisão e Internet. Atualmente é Produtor Executivo da Rádio FM Cultura na capital gaúcha onde reside. Como escritor estreou em 1980 com a novela policial juvenil "A caverna dos diamantes". Possui mais de 40 livros publicados além de participações em diversas coletâneas. Também é colaborador de jornais e de revistas. Já foi finalista de alguns prêmios literários tendo recebido o Açorianos na categoria Conto pelo livro "Tocata e fuga" (Bertrand Brasil) e na categoria Juvenil com os livros "De carona, com nitro" (Artes e Ofícios) e "Decifrando Ângelo" (Scipiome). Recebeu o prêmio Livro do Ano da Associação Gaúcha dos Escritores na categoria Poesia com o livro "Estações da poesia" (Positivo). Também foi laureado com o terceiro lugar do prêmio Biblioteca Nacional na categoria Juvenil com o livro "O estalo" (Positivo). "Destino sombrio" (Companhia das Letras) recebeu o selo Altamente Recomendável da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil. Na sua atividade de escritor, participa de feiras do livro e de variados tipos de encontros com leitores em escolas e universidades. (Fonte: Wikipédia)
quarta-feira, 22 de julho de 2020
SUPER DICAS #3: CINCO APPS PARA FAZER ARTES GRÁFICAS PELO CELULAR (ANDROID OU iOS)
sexta-feira, 17 de julho de 2020
CLIPE MUSICAL: Todo Dia Era Dia De Índio, de Baby do Brasil e Cara de Índio, de Djavan
quinta-feira, 16 de julho de 2020
DIVIRTA-SE EM CASA #9: NO CAMINHO DA MIÇANGA, O MUNDO QUE SE FAZ DE CONTAS - Google Arts & Culture / Museu do Índio (Rio de Janeiro - RJ)



"Uma miçanga (português brasileiro) ou missanga (português europeu) é um pequeno objeto decorativo feito de materiais naturais como pedra, ossos, conchas, madeira ou, na maioria dos casos, de vidro. Costuma ser usado para enfeitar colares (ou qualquer ornamento feito com esses vidrilhos), e são reconhecíveis por serem dotados de um pequeno furo no centro para rosqueamento ou encordoamento. Depois, são atados a um fio, corrente ou colar.
O uso de miçangas se originou na África do Sul e países adjacentes, onde possuem um valor espiritual, já que esses colares eram usados em seus primórdios para a oração ou devoção, ou talvez, para afugentar maus espíritos. Atualmente, a maior parte da criação de miçangas é voltada para acessórios de beleza. Costumam ser vendidas nas praias."
Tais objetos sempre foram usados nos adornos corporais dos indígenas e acabaram por fazer parte dos itens acessórios do vestuário do "homem branco" como forma de adorno, tanto em materiais naturais (sementes, ossos, madeira, conchas, etc.) como sintéticos (plástico, acrílico, vidro, etc.).
No Google Arts & Culture, temos a oportunidade de fazer uma visita virtual pela exposição No Caminho da Miçanga, do Museu do Índio e descobrir muito mais sobre a história desses pequenos objetos coloridos, que tem sua origem nos primeiros centros de produção de contas de vidro no Egito e Mesopotâmia entre 2.500 e 1.600 a.C. Por aí, você vê que a miçanga é bem antiguinha! Então, para saber muito mais e poder passear por essa exposição super interessante como se estivesse dentro do museu, acesse https://bitlybr.com/fgll3XE
LIVROS DA SEMANA: O SURGIMENTO DOS PÁSSAROS e A ÁRVORE DE CANTOS, textos organizados por Anne Ballester Soares com base em depoimentos de pajés da etnia Parahiteri

quinta-feira, 9 de julho de 2020
MÚSICA E LITERATURA
Embora, nos dias de hoje, música e literatura
pareçam duas artes isoladas, cada uma independente da outra, na verdade, sempre
foram artes complementares. Lá na Grécia Antiga, quando não havia texto
impresso e, portanto, ele dependia da oralidade, a música sempre o acompanhava.
No período helenístico, a poesia
lírica era cantada por um poeta solo acompanhado por músicos ou por um coro. Assim, percebemos que naqueles longínquos
tempos, o ato solitário da leitura não existia. Isso só passou a acontecer, porém
ainda mesclado com a música e a leitura em voz alta de textos, a partir do
advento da imprensa, inventada por Gutemberg*,
em 1430, na Idade Média, onde passamos a ver a figura do trovador, um misto de poeta e músico, que viajava pelos vilarejos e
países cantando suas canções satíricas ou sacras. Se quer saber mais sobre essa
história de amizade entre essas duas grandes artes acesse o link https://bityli.com/1wKNR para ler o artigo A
Antiga E Íntima Relação Entre Literatura E Música, escrito por Thainara
Amorim e Thamara Amorim.
Sou qualquer coisa de intermédio:
Pilar da ponte de tédio
Que vai de mim para o Outro.
terça-feira, 7 de julho de 2020
LIVRO DA SEMANA: KINDRED - Laços de Sangue, de Octavia E. Butler

KINDRED: A LEITURA FÁCIL DE UM LIVRO DIFÍCIL
"Ler Kindred faz a gente sentir a dor como se pudesse ser com a gente, como se estivesse acontecendo conosco"A Autora: Octavia Butler filha de um engraxate e uma empregada doméstica, a Grande Dama da Ficção Científica nasceu na Califórnia, em 1947. Aos 12 anos, assistiu ao filme “A Garota Diabólica de Marte”, que era tão ruim, mas tão ruim, que mudou completamente sua vida. Octavia decidiu que contaria histórias melhores do que aquela e assim começou sua jornada como escritora. A autora precisou lutar contra a pobreza, a dislexia e o racismo para receber um diploma universitário e foi a primeira mulher negra norte-americana a conquistar o sucesso em uma área da literatura dominada por homens: a ficção científica.
Ao longo de sua carreira, foi laureada com o MacArthur Fellowship, Hugo, Nebula e Locus Awards, além de ser indicada mais de 20 vezes à prêmios. Representava em seus livros heroínas negras e explorava temas como raça, empoderamento feminino, divisão de classe, sexualidade e escravidão. Em 2010, quatro anos após sua morte, foi inserida no Hall da Fama da Ficção Científica, em Seattle. Sua obra continua tão relevante, que ainda hoje é objeto de estudo e seu trabalho e vida ganharam uma magnifica exposição na The Huntington Library, na Califórnia. (https://bit.ly/3fa8YpU) (Fonte: site Leitor Compulsivo, artigo de Jeff Rodrigues publicado em 3 de janeiro de 2018)
ANO 2024 - Bem-vindos!
CARDÁPIO DO MÊS - Abril 2024
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