sexta-feira, 31 de julho de 2020

SUPER DICAS #4: GEOGRAFIA É O PAPO DE HOJE!


Dica 1: QUATRO CANAIS DE GEOGRAFIA QUE VOCÊ PRECISA CONHECER (link: https://bit.ly/2PaURFc) 
(Por Adriano Liziero, em www.geografiavisual.com.br)

Aqui você assiste aulas em campo por vídeo, com os professores vivenciando os conceitos geográficos in loco. Esse canal é formado por um coletivo de professores super experientes! As imagens captadas pela própria equipe são incríveis e incluem até voos com drone.

Neste canal as vídeo-aulas têm qualidade de edição e de didática por conta do professor Léo Miranda, apresentando, em uma linguagem mais jovem, os vídeos das viagens do professor, e, ainda, game play de jogos geográficos.

Em seus vídeos, o professor Renan Freitas faz uma espécie de conversa informal, mas sem descuidar do conteúdo, abordando diversos temas da Geografia de uma maneira leve e descontraído.

Depois de sete anos com o site no ar, o Geografia Visual está no Youtube com a ideia de produzir vídeos mais dinâmicos, explorando toda a potencialidade do audiovisual no ensino. A proposta é apresentar imagens marcantes, que ajudam a entender os conceitos geográficos com a utilização do pensamento visual.

Dica 2: CINCO SITES INCRÍVEIS POR QUEM É APAIXONADO POR MAPAS (link: https://glo.bo/2Pd73Wa) 
(Fonte: revistagalileu.globo.com)

Mapas incríveis de várias regiões e com vários temas. Alguns deles usam o formato de gif para identificarmos, por exemplo, mudanças geográficas em algum país.

Página da rede social Tumblr repleta de imagens e referências sobre mapas e cartografia.

Todo mês, a Associação Cartográfica Internacional elege um projeto cartográfico para ser homenageado. Você pode conferir todos os vencedores — desde 2009 — na página “Map of the Month”.

Acervo de mapas da biblioteca oficial do Congresso dos Estados Unidos.

Site colaborativo onde os usuários “mapeiam” suas ruas com vídeos feitos pelo celular.


Dica 3: CINCO SITES COM JOGOS GEOGRÁFICOS (link: https://bit.ly/318Q50v) (Fonte: geonauta.com.br)

- Seterra: jogo educativo que com mais de 200 exercícios diferentes. Aprenda geografia brincando ao encontrar os países, capitais, oceanos e cidades de todas as partes do mundo diretamente no mapa!” (https://online.seterra.com/pt)

- Só Geografia: há uma seção dedicada ao aprendizado de um jeito informal, estimulando a capacidade de interpretação dos conteúdos de Geografia a partir de jogos. (https://www.sogeografia.com.br/Jogos/)

- Jogos Geográficos: 20 jogos on-line em flash para aprender geografia se divertindo, com mais de 3 milhões de jogadores participantes. (http://www.jogos-geograficos.com/)

- Jogos 360: aqui é possível aprender através de 10 jogos diferentes sobre geografia; alguns jogos são online para jogar com um amigo partilhando o teclado ou até com outros jogadores do mundo todo. (https://www.jogos360.com.br/geografia/)

- Games Educativos: jogos educativos, de diversos temas, para se divertir e aprender ao mesmo tempo; não são apenas de temática infantil, podendo, assim, serem utilizados também no no ensino médio. (http://www.gameseducativos.com/geografia)



LIVRO DA SEMANA: CONTOS PEREGRINOS, de Gabriel García Márquez

Os estudiosos de literatura dizem que cada escritor segue um processo particular para compor uma obra,  e que não há uma regra universal para a construção de um romance, conto ou poesia. No caso de "Doze Contos Peregrinos", seu autor, o colombiano Gabriel Gárcia Márquez, nos conta logo no prefácio, que eles surgiram a partir de anotações e observações mantidas aleatoriamente ao longo de sua vida. Esses temas e anotações chegaram ao número de sessenta e quatro mas como um de seus cadernos de notas sumiram, foram reduzidos a somente doze. O autor ainda diz que ao escrever histórias curtas como as do gênero conto, corre-se um risco maior de não ser bem sucedido, diferentemente de mais longas como romances. 
Nesses doze contos, conhecemos histórias de latino-americanos em peregrinação na Europa que não deixam de sonhar com sua terra natal. As histórias se passam em quatro capitais do velho continente (Barcelona, Genebra, Roma e Paris) e giram em torno do amor, do poder e da morte, com um toque de sensibilidade e humor. Os elementos do fantástico, do mágico, do inesperado e do sonho estão sempre presentes nessas histórias que certamente cativarão os leitores.
Para saber mais assista ao vídeo abaixo:
(Fonte: YouTube, canal Livro&Café,https://bit.ly/3gjXRv1)  
 
Quem é Gabriel Gárcia Márquez

Gabriel García Márquez, também conhecido como Gabo, jornalista, romancista, contista e cineasta, foi um dos responsáveis pela popularização internacional da literatura latino-americana no século XX. Conciliando a escrita jornalística com a produção de obras de ficção, Gabo foi um autor engajado com a criação de uma literatura nacional e popular – o que lhe rendeu, entre outras premiações, o Prêmio Nobel. Traduzido para mais de 30 idiomas. (Fonte: site mundoeducacao.uol.com.br)

Para conhecer a biografia completa acesse: https://bit.ly/2XgKO6e 

Para saber mais sobre a estética literária do REALISMO MÁGICO acesse https://bit.ly/2D8Y7yH



segunda-feira, 27 de julho de 2020

ARTE E CULTURA: Esculturas cinéticas dão vida a "animais de areia"

Esta semana, circulou pelo Whatsapp um vídeo do canal do YouTube Green Me, que a príncípio, parecia um pouco estranho, mas conforme ia se desenrolando, mostrava-se muito bonito e interessante. Nele, vemos "animais" enormes e esquisitos, feitos de madeira e outros materiais, andando por uma praia, por conta própria. Além da beleza estranha desses objetos de arte em movimento autônomo, a música do vídeo chama muito a atenção pelo clima que cria para as imagens, casando perfeitamente com elas e contribuindo, assim, para o todo do que se apresenta. É uma pena que as legendas em italiano são muito grandes e por vezes encobrem quase que totalmente as imagens. Mas, mesmo assim, vale a pena assistí-lo. Vamos saber agora, do que realmente se trata e quem é o responsável por esses estranhos animais praianos.

Theo Jansen é um artista-engenheiro holandês fascinado por esculturas cinéticas, ou seja, esculturas que se movimentam. O seu principal projeto ao longo da carreira é a construção dos strandbeest (animais de areia), que se movimentam autonomamente pelas praias a ponto de perceberem perigos, como a água e os fortes ventos.

Eles são feitos com pequenos tubos plásticos, que funcionam como pistões, formando "esqueletos" e, ao mesmo tempo, "músculos". Há também a reutilização de garrafas plásticas que servem como "estômagos" de ar. Os leques acima dos "animais de areia" funcionam como canalizadores de vento para preenchimento das garrafas. Quando estão cheias, elas impulsionam o movimento dos "músculos".

Utilizando mecanismos binários da computação, Jansen foi aprimorando suas invenções. Quando um modelo mais recente de strandbeest se aproxima da água e suga o líquido em vez do ar, o "animal" percebe a dificuldade e se locomove para a direção contrária. Em momentos de forte ventania, um mecanismo é disparado e uma viga de madeira é fincada na praia para que a invenção do holandês não caia.

Querendo misturar as fronteiras entre arte e engenharia, Jansen afirma que seu sonho é poder soltar suas criaturas na praia e deixá-las "viverem suas próprias vidas". 

(Fonte do artigo: site eCycle - Sua pegada mais leve / link: https://bit.ly/2X4eDXz)



Agora, confira o vídeo:


(Fonte: canal Green Me / https://bit.ly/3RmOPzj

PARA VOCÊ ENTENDER UM POUCO MAIS

Como já se sabe, as esculturas cinéticas em grande escala do artista e engenheiro holandês Theo Jansen usam o poder do vento para se deslocar autonomamente pelas praias. Pois é! E como tem muita gente criativa e estudiosa por aí, não é que um pessoal lá da California, EUA, basearam-se nesses princípios mecânicos para criar a bicicleta ambulante, uma mistura entre bicicleta e criatura robótica ambulante. Esta bicicleta de passeio se baseia nos mesmos princípios utilizados nas esculturas do artista e engenheiro holandês.

Essa bicicleta não é exatamente o produto mais prático do mercado, pois não leva você de um lugar para outro em tempo recorde, mas certamente chamará a atenção de muita gente! Nesta bicicleta de passeio, a roda traseira foi substituída por um esqueleto de metal com quatro pernas acionadas pelos pedais. Essa estrutura, composta por mais de 400 componentes artesanais, levou sete meses para ser desenvolvida, sendo que somente a montagem das hastes levaram três dias inteiros. Segundo eles, foram cerca de 3 horas por noite, de três dias por semana, progredindo lentamente pelo layout, compra de material, maquetes, gabaritos, corte, soldagem e aparafusamento, o que resultou em mais de 400 peças personalizadas e uma bicicleta diferente que realmente funcionava.

(Fonte: YouTube/ canal JP Berti / https://bit.ly/2D7LiUW)

(Fonte: YouTube / canal The Q / https://bit.ly/33063Nd)




quinta-feira, 23 de julho de 2020

LIVRO DA SEMANA: 80 DEGRAUS, de Luís Dill


O livro 80 degraus traz o debate de temas bastante atuais e tem sido muito lido e discutido pelos jovens. Luís Dill, o autor, conseguiu expressar, através da história da personagem Patrício, histórias de influência familiar, conflitos da adolescência, a vida em sociedade e feminismo entre outras questões sociais.

Todo o enredo se baseia na personagem de Patrício, um menino de 16 anos, com ambições e sonhos como qualquer outro adolescente. Porém Patrício passa a ter um senso de justiça diferente das pessoas com as quais convive. E é justamente neste ponto da trama em que ela se torna um drama policial. A partir daí, as personagens passam a se relacionar com alguns mistérios que vão surgindo no decorrer da história.

A narrativa, que ocorre em clima de suspense, revela--se como um ótimo conteúdo para a realização de debates sobre questões sociais atuais dentro da escola, entre jovens e educadores.

E ninguém melhor do que o próprio autor para nos contar um pouco mais sobre sua obra. Assista ao vídeo abaixo.

                            (Fonte: canal Palavras Educação, YouTube, https://bit.ly/3eRQI3v)

QUEM É LUÍS DILL?

Luís Dill (Porto Alegre, abril de 1965) é um escritor e jornalista brasileiro, formado em Jornalismo pela PUC / RS. Como jornalista já atuou em assessoria de imprensa, jornal, rádio, televisão e Internet. Atualmente é Produtor Executivo da Rádio FM Cultura na capital gaúcha onde reside. Como escritor estreou em 1980 com a novela policial juvenil "A caverna dos diamantes". Possui mais de 40 livros publicados além de participações em diversas coletâneas. Também é colaborador de jornais e de revistas. Já foi finalista de alguns prêmios literários tendo recebido o Açorianos na categoria Conto pelo livro "Tocata e fuga" (Bertrand Brasil) e na categoria Juvenil com os livros "De carona, com nitro" (Artes e Ofícios) e "Decifrando Ângelo" (Scipiome). Recebeu o prêmio Livro do Ano da Associação Gaúcha dos Escritores na categoria Poesia com o livro "Estações da poesia" (Positivo). Também foi laureado com o terceiro lugar do prêmio Biblioteca Nacional na categoria Juvenil com o livro "O estalo" (Positivo). "Destino sombrio" (Companhia das Letras) recebeu o selo Altamente Recomendável da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil. Na sua atividade de escritor, participa de feiras do livro e de variados tipos de encontros com leitores em escolas e universidades. (Fonte: Wikipédia)

quarta-feira, 22 de julho de 2020

SUPER DICAS #3: CINCO APPS PARA FAZER ARTES GRÁFICAS PELO CELULAR (ANDROID OU iOS)

Atualmente, por conta de questões escolares, profissionais e particulares, usamos diferentes aplicativos para facilitar nossas vidas e também para economizarmos tempo e dinheiro. Se antes, tínhamos que recorrer aos serviços de uma gráfica para fazermos cartões de aniversários, casamentos, apresentação, para criação de ¹logos ou ²banners para nossos empreendimentos, e muitas outras coisas, hoje podemos contar com apps em nossos celulares e computadores que fazem tudo isso de graça e com muita criatividade. Geralmente, são muito fáceis de lidar, com uma ³interface intuitiva, dispensando que você faça cursos ou seja um expert no assunto e também trazem 4templates para que você possa fazer posts em redes sociais. 
Clicando no link abaixo você pode conhecerá cinco aplicativos para fazer arte gráfica em seu smarphone, seja ele do sistema iOS ou Android. 
Glossário:
1. Logo, logotipo ou logomarca, é um conjunto formado por duas ou mais letras fundidas em um só tipo, compondo uma sigla. Essa peça de design identifica ou representa uma entidade. 
2. Banner
a. Na publicidade em geral, é uma peça publicitária em forma de bandeira, confeccionada em plástico, tecido ou papel, impressa de um ou ambos os lados, geralmente para ser pendurada em postes, fachadas ou paredes, exposta em via pública, em pavilhões de exposições, pontos de venda, etc.
b. Na publicidade online, veiculada em sites, blogs, portais, etc., é uma mensagem publicitária curta com link para a página do anunciante.
3. Interface intuitiva é o nome que se dá a uma interface simples de se trabalhar e de se aprender também. Diferente do cenário citado anteriormente, há aplicações que em poucos minutos você já está pronto para trabalhar com ela.
4. Template é um documento de conteúdo, com apenas a apresentação visual e instruções sobre onde e qual tipo de conteúdo deve entrar a cada parcela da apresentação — por exemplo conteúdos que podem aparecer no início e conteúdos que só podem aparecer no final. Funciona como uma predefinição usada na linguagem Wiki ("linguagem wiki" se refere aos comandos que fazem com que o texto seja editado - negrito, itálico, sublinhado, cor - além de poder colocar assinatura e data/hora.)






sexta-feira, 17 de julho de 2020

CLIPE MUSICAL: Todo Dia Era Dia De Índio, de Baby do Brasil e Cara de Índio, de Djavan

🎶TODO DIA ERA DIA DE ÍNDIO (1981, Baby Consuelo)                             Curumim chama Cunhatã que eu vou contar
            Curumim chama Cunhatã que eu vou contar
Todo dia era dia de índio
Todo dia era dia de índio
Curumim... Cunhatã...
Cunhatã... Curumim...
Antes que o homem aqui chegasse
As terras brasileiras
Eram habitadas e amadas
Por mais de três milhões de índios
Proprietários felizes da terra brasilis
Pois todo dia era dia de índio
Todo dia era dia de índio
Mas agora eles só têm o dia 19 de abril
Mas agora eles só têm o dia 19 de abril
Amantes da natureza
Eles são incapazes com certeza
De maltratar uma fêmea ou de poluir o rio e o mar
Preservando o equilíbrio ecológico
Da terra, fauna e flora
Pois em sua glória o índio
Era o exemplo puro e perfeito
Próximo da harmonia, da fraternidade, da alegria
Da alegria de viver
Da alegria de viver
E…
(Fonte: canal Lucas de Morais Amaro, YouTube - https://bit.ly/2OAZuYZ)

🎶 CARA DE ÍNDIO, (1978, Djavan)
Índio cara pálida,
cara de índio.
Índio cara pálida,
cara de índio.
Sua ação é válida, meu caro índio.
Sua ação é válida, válida ao índio.
Nessa terra tudo dá,
terra de índio.
Nessa terra tudo dá,
não para o índio.
Quando alguém puder plantar,
quem sabe índio.
Quando alguém puder plantar,    
não é índio.
Índio quer se nomear,
nome de índio.
Índio quer se nomear,
duvido índio.
Isso pode demorar,
te cuida índio.
Isso pode demorar,
coisa de índio.
Índio sua pipoca,
tá pouca índio.
Índio quer pipoca,
te toca índio.
Se o índio se tocar,
touca de índio.
Se o índio toca,
não chove índio.
Se quer abrir a boca,
pra sorrir índio.
Se quer abrir a boca,
na toca índio.
A minha também tá pouca,
cota de índio.
Apesar da minha roupa, 
também sou índio.
                                                       (Fonte: canal Alberto França, YouTube)

quinta-feira, 16 de julho de 2020

DIVIRTA-SE EM CASA #9: NO CAMINHO DA MIÇANGA, O MUNDO QUE SE FAZ DE CONTAS - Google Arts & Culture / Museu do Índio (Rio de Janeiro - RJ)

                                            A palavra "miçanga", como podemos notar, é de origem indígena, como tantas outras pertencentes ao português falado no Brasil. Sua definição, segundo a Wikipedia, com base em alguns dicionários, é a seguinte: 




"Uma miçanga (português brasileiro) ou missanga (português europeu) é um pequeno objeto decorativo feito de materiais naturais como pedra, ossos, conchas, madeira ou, na maioria dos casos, de vidro. Costuma ser usado para enfeitar colares (ou qualquer ornamento feito com esses vidrilhos), e são reconhecíveis por serem dotados de um pequeno furo no centro para rosqueamento ou encordoamento. Depois, são atados a um fio, corrente ou colar.      

O uso de miçangas se originou na África do Sul e países adjacentes, onde possuem um valor espiritual, já que esses colares eram usados em seus primórdios para a oração ou devoção, ou talvez, para afugentar maus espíritos. Atualmente, a maior parte da criação de miçangas é voltada para acessórios de beleza. Costumam ser vendidas nas praias."

Tais objetos sempre foram usados nos adornos corporais dos indígenas e acabaram por fazer parte dos itens acessórios do vestuário do "homem branco" como forma de adorno, tanto em materiais naturais (sementes, ossos, madeira, conchas, etc.) como sintéticos (plástico, acrílico, vidro, etc.). 

No Google Arts & Culture, temos a oportunidade de fazer uma visita virtual pela exposição No Caminho da Miçanga, do Museu do Índio e descobrir muito mais sobre a história desses pequenos objetos coloridos, que tem sua origem nos primeiros centros de produção de contas de vidro no Egito e Mesopotâmia entre 2.500 e 1.600 a.C. Por aí, você vê que a miçanga é bem antiguinha! Então, para saber muito mais e poder passear por essa exposição super interessante como se estivesse dentro do museu, acesse https://bitlybr.com/fgll3XE  



LIVROS DA SEMANA: O SURGIMENTO DOS PÁSSAROS e A ÁRVORE DE CANTOS, textos organizados por Anne Ballester Soares com base em depoimentos de pajés da etnia Parahiteri

O seguimento
Yanomami da Coleção Mundo Índígena — O SURGIMENTO DOS PÁSSAROS, A ÁRVORE DE CANTOS, OS COMEDORES DE TERRA e O SURGIMENTO DA NOITE,  reúne quatro cadernos de histórias dos povos Yanomami, que formam juntos O livro das transformações contadas pelos Yanomami do grupo Parahiteri .
Na temporalidade própria das histórias, seres que hoje são animais e espíritos eram gente Yanomami. Trata-se da origem do mundo de acordo com os saberes deste povo, explicando como, aos poucos, ele veio a ser como é hoje.
Os Yanomami habitam grande extensão da floresta amazônica, que cobre parte de Roraima, Amazonas e Venezuela. Sua população é estimada em 35 mil pessoas, que falam quatro línguas diferentes: yanomae , ninam , sanuma e xamatari, pertencentes a um pequeno tronco linguístico isolado.
As comunidades Ajuricaba , do rio Demini, Komixipiwei , do rio Jutaí, e Cachoeira Aracá , do rio Aracá gravaram e transcreveram todas as histórias contadas por seus pajés. A primeira tradução, feita com a ajuda de dois professores Yanomami, foi iniciada a partir destas gravações — sendo então, posteriormente, adaptada para o português. Em 2013, a Editora Hedra propôs a essas mesmas comunidades uma edição para apresentar suas histórias tradicionais ao grande público.
1. O SURGIMENTO DOS PÁSSAROS é iniciado com a seguinte frase: "Como se chamava aquele que dividiu a terra, quando, no início, os Yanomami ainda não praticavam esse ritual; que, em seguida, se tornou líder e deu a terra? Ele tem nome. Aquele que mostrou o kawaamouse chamava Gavião".
2. A ÁRVORE DOS CANTOS é iniciado com a seguinte frase: "Nós vamos cantar. No início, não havia canto, não havia, ninguém cantava. Onde se erguia a árvore dos cantos, os dois foram caçar. Dois moços Wakusitari – dois não, um só moço, que a descobriu em sua região".
3. OS COMEDORES DE TERRA é iniciado com a seguinte frase: "Essa é a história dos nossos antepassados que aos poucos se multiplicaram. Ela começa na época em que não havia Yanomami como os de hoje. Os comedores de terra sofriam, porque eles comiam terra. Nós também quase teríamos sofrido, como as minhocas, por cavar a terra e tomar vinho de barro, se não fossem os acontecimentos que seguem".
4. O SURGIMENTO DA NOITE é iniciado com a seguinte frase: "Esta é a verdadeira história de nosso surgimento: quando a floresta era virgem, apareceu Horonami , personagem principal de nossa história, por causa de seus ensinamentos. O grande pajé yanomami Horonami surgiu dele mesmo; surgiu ao mesmo tempo que esta floresta e foi quem ensinou os Yanomami a morar nela".
(Fonte: travessa.com.br) 
Nota: No momento, temos em nosso acervo da Sala de Leitura somente os dois primeiros livros desta coleção.
(fonte imagem: landportal.org)

                                          (fonte imagem: pib.socioambiental.org)     
               
(Fonte imagem: pinterest.com)

Quem é Anne Ballester Soares

Anne Ballester Soares, organizadora da série de livros yanomani da nossa Coleção Mundo Indígena, é a co-fundadora da ONG Rios Profundos, que em parceria com a Associação Yanomami Kurikamaa Fábrica de Cinema e a Escola Xapomi, formou o Xapono - Núcleo Audiovisual Yanomami, um centro de produção, formação e discussão sobre vídeo e cinema como ferramentas de produção de narrativas de reinvindicação, luta e imaginação de e para os povos indígenas. O Núcleo lançou uma nova campanha para fortalecer os trabalhos realizados em 2016. Toda ajuda é bem vinda!

Para mais informações, acesse https://goo.gl/ZUrECs
(Fonte: https://bitlybr.com/YYgeWRW - Facebook - Editora Hedra) 

Assista a um vídeo curto, produzido pelo Núcleo Audiovisual Yanomami, onde o indígena relata sobre os problemas que enfrentam por conta do contato com os homens brancos.
(Fonte: https://www.catarse.me/Xapono     


quinta-feira, 9 de julho de 2020

MÚSICA E LITERATURA

Embora, nos dias de hoje, música e literatura pareçam duas artes isoladas, cada uma independente da outra, na verdade, sempre foram artes complementares. Lá na Grécia Antiga, quando não havia texto impresso e, portanto, ele dependia da oralidade, a música sempre o acompanhava. No período helenístico, a poesia lírica era cantada por um poeta solo acompanhado por músicos ou por um coro.  Assim, percebemos que naqueles longínquos tempos, o ato solitário da leitura não existia. Isso só passou a acontecer, porém ainda mesclado com a música e a leitura em voz alta de textos, a partir do advento da imprensa, inventada por Gutemberg*, em 1430, na Idade Média, onde passamos a ver a figura do trovador, um misto de poeta e músico, que viajava pelos vilarejos e países cantando suas canções satíricas ou sacras. Se quer saber mais sobre essa história de amizade entre essas duas grandes artes acesse o link https://bityli.com/1wKNR para ler o artigo A Antiga E Íntima Relação Entre Literatura E Música, escrito por Thainara Amorim e Thamara Amorim.

*Para saber mais sobre a invenção da máquina de impressão: https://bityli.com/b7Qjh


É muito comum na música popular vermos poesias musicalizadas e transformadas em canções. Vamos conhecer alguns exemplos brasileiros? 
1. MOTIVO (Cecília Meireles / Fagner)
Eu canto, porque o instante existe
E a minha vida está completa
Não sou alegre nem sou triste, sou poeta
Não sou alegre nem sou triste, sou poeta
Irmão das coisas fugidias
Não sinto gozo nem tormento
Atravesso noites e dias no vento
Se desmorono ou se edifico
Se permaneço ou me desfaço
Não sei se fico ou passo
Eu sei que eu canto e a canção é tudo
Tem sangue eterno a asa ritmada
E um dia eu sei que estarei mudo, mais nada 


2. Canção Amiga (Carlos Drummond de Andrade / Milton Nascimento)
Eu preparo uma canção
Em que minha mãe se reconheça
Todas as mães se reconheçam
E que fale como dois olhos

Caminho por uma rua
Que passa em muitos países
Se não me veem, eu vejo
E saúdo velhos amigos

Eu distribuo um segredo
Como quem ama ou sorri
No jeito mais natural
Dois carinhos se procuram

Minha vida, nossas vidas
Formam um só diamante
Aprendi novas palavras
E tornei outras mais belas

Eu preparo uma canção
Que faça acordar os homens
E adormecer as crianças


3. O Outro (Mário de Sá Carneiro / Adriana Calcanhotto)
Eu não sou eu nem sou o outro,
Sou qualquer coisa de intermédio:
Pilar da ponte de tédio
Que vai de mim para o Outro.

terça-feira, 7 de julho de 2020

LIVRO DA SEMANA: KINDRED - Laços de Sangue, de Octavia E. Butler

"KINDRED: A LEITURA FÁCIL DE UM LIVRO DIFÍCIL - Ler Kindred faz a gente sentir a dor como se pudesse ser com a gente, como se estivesse acontecendo conosco".
É com esse título e subtítulo intrigante e forte que tem início o artigo de opinião escrito pela jornalista de um famoso site de  notícias da área literária, prendendo instantaneamente nossa a atenção para o livro em questão. Logo que este livro foi posto na estante da Sala de Leitura de nossa escola ele foi emprestado por uma aluna que o leu em uma semana, aproximadamente, e ao devolvê-lo fez vários elogios. Depois, ao ser emprestado por outros alunos, vieram mais elogios! Vamos conhecer uma pouco mais sobre essa obra literária e sua autora através do vídeo a seguir e também do artigo mencionado acima. 
(Fonte: YouTube, canal PAM GONÇALVES. Título: Kindred - um livro SENSACIONAL! 20/04/2018)

Biblioo 

KINDRED: A LEITURA FÁCIL DE UM LIVRO DIFÍCIL

"Ler Kindred faz a gente sentir a dor como se pudesse ser com a gente, como se estivesse acontecendo conosco"
Link para ler o artigo: https://bit.ly/2ZK0CyE

Quem é OCTAVIA E. BUTLER?

A Autora: Octavia Butler filha de um engraxate e uma empregada doméstica, a Grande Dama da Ficção Científica nasceu na Califórnia, em 1947. Aos 12 anos, assistiu ao filme “A Garota Diabólica de Marte”, que era tão ruim, mas tão ruim, que mudou completamente sua vida. Octavia decidiu que contaria histórias melhores do que aquela e assim começou sua jornada como escritora. A autora precisou lutar contra a pobreza, a dislexia e o racismo para receber um diploma universitário e foi a primeira mulher negra norte-americana a conquistar o sucesso em uma área da literatura dominada por homens: a ficção científica. 

Ao longo de sua carreira, foi laureada com o MacArthur Fellowship, Hugo, Nebula e Locus Awards, além de ser indicada mais de 20 vezes à prêmios. Representava em seus livros heroínas negras e explorava temas como raça, empoderamento feminino, divisão de classe, sexualidade e escravidão. Em 2010, quatro anos após sua morte, foi inserida no Hall da Fama da Ficção Científica, em Seattle. Sua obra continua tão relevante, que ainda hoje é objeto de estudo e seu trabalho e vida ganharam uma magnifica exposição na The Huntington Library, na Califórnia. (https://bit.ly/3fa8YpU) (Fonte: site Leitor Compulsivo, artigo de Jeff Rodrigues publicado em 3 de janeiro de 2018)




"Comecei a escrever sobre poder já que eu tinha tão pouco dele" - Octavia E. Butler



ANO 2024 - Bem-vindos!

CARDÁPIO DO MÊS - Abril 2024

O projeto CARDÁPIO DO MÊS tem por objetivo chamar a atenção dos usuários da Sala de Leitura para determinadas obras que a cada mês são sel...